Os Cerests como construtores de conhecimentos na pandemia de COVID-19: análise das ações realizadas no estado de São Paulo/Brasil

O presente artigo tem como objetivo relatar as experiências, ações e a construção de conhecimentos dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests) inseridos no Estado de São Paulo durante o período de pandemia do COVID-19. É importante destacar que os Cerests estão inseridos em uma Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast). Sendo assim, foi realizado um levantamento entre os Cerests que possuem site, blog ou redes sociais e, e com isso, foi utilizado o método explanatório sequencial, nas informações coletadas, sistematizadas e analisadas sobre os conhecimentos construídos e as suas ações realizadas em educação, vigilância e assistência. Os resultados obtidos foram analisados à luz da literatura disponível que versa sobre a construção de conhecimento, saúde do trabalhador e sobre as ações realizadas no Estado de São Paulo frente à pandemia do COVID-19. O trabalho conclui-se com importantes reflexões da importância do conhecimento construído dentro de uma síntese com as ações identificadas nos Cerests, observando assim, que ações em sua maioria seguem diretrizes educativas e são balizadas pelo conhecimento. Essa síntese demonstra os conhecimentos construídos no período de pandemia, sendo estes norteadores para os demais Cerests frente à pandemia, e utilizadas no processo pós-pandemia

Carlos Francisco Bitencourt Jorge, Daniela Maria Maia Veríssimo, Ana Lívia Cazane, Karla Cristina Rocha Ribeiro, Cláudia Herrero Martins Menegassi
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Cristina Torres-Pascual, Albert Rodríguez-Rodríguez
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COVID-19 e vacinação compulsória no Brasil: debates iniciais na Ciência da Informação

O Brasil, cenário de um dos maiores movimentos de resistência a obrigatoriedade vacinal desde a Revolta da Vacina, tem vivido índices de liderança no número de mortos pela COVID-19 e enfrentado a doença entre paradoxos na oferta de vacinas e hesitação vacinal da população. Nesse sentido, este estudo busca investigar, por meio de uma pesquisa bibliográfica em bases de dados da Ciência da Informação e em leis brasileiras, a vacinação compulsória no Brasil e no contexto da vacinação contra a COVID-19. O objetivo é contribuir para com a abertura de debates acerca da vacinação compulsória no Brasil em relação à COVID-19, no âmbito da Ciência da Informação e de suas subáreas. Os resultados apontam para o fato de a Ciência da Informação se fazer basilar nesse tipo de embate, pois, as suas subáreas de trabalho conduzem a repensar os sentidos que o conhecimento recebe na sociedade. Conclui-se que esclarecer e orientar a população da eficácia e necessidade de vacinação pode ser um desafio ainda maior que vencer a própria doença. Portanto, instruir a sociedade acerca dos dispositivos legais que conduzem a vacinação e que dissipam discursos antivacina e anticientíficos é uma temática a ser incorporada no escopo de investigação da Ciência da Informação, diante da pandemia da COVID-19. De modo especial, em áreas como a Organização do Conhecimento, a Gestão da Informação e do Conhecimento, a Competência em Informação e a Mediação da Informação.

Richele Grenge Vignoli, Rafaela Carolina Silva
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A comunicação de risco nas plataformas digitais oficiais da pandemia no Brasil

Considerando a primeira onda do cenário pandêmico e a necessária operação de políticas e estratégias que promovam o autocuidado da população para a mitigação da disseminação do vírus da COVID-19, constatamos aqui, as ações adotadas nas plataformas digitais oficiais da administração pública federal no período de março a outubro de 2020. Para tal, utilizamo-nos do método da análise de conteúdo sobre tudo o material publicitado pelo Ministério da Saúde nas plataformas Twitter, Youtube, Facebook, Instagram, Spotify, Soundcloud, e sites oficiais; ministério da saúde, hotsite da pandemia, e blog da saúde. Com a análise, constatamos o prevalecimento de conteúdos que privilegiam a ilustração dos feitos do ministério, a 1. Autopromoção da própria gestão, com 27,57 % do total das publicações, 2. Promoção do autocuidado 18,87 %, 3. Dados oficiais com 18,55 %, 4. Notícias do cotidiano com 18,03 %, 5. Comunicação técnica para públicos especializados com 9,25 %, e 6. Operação técnica estrutural com 7,73 %. Com 3428 postagens e 428 073 246 interações avaliadas, vimos os conteúdos de promoção do autocuidado (18,87 %) serem suprimidos por 81,13 % de outros aspectos abordados pela comunicação oficial do governo. Constatamos dessa forma que a ausência do devido suporte comunicativo oficial em nível equivalente às demandas sanitárias apresentadas na pandemia que se instaurou, abre espaço para lacunas de orientações essenciais à população, e até mesmo de desinformação, o que pode ter comprometido o enfrentamento rigoroso da disseminação do vírus.

Raquel Marques Carriço Ferreira, Dhenef Andrade, José Nailto dos Santos
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